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Ao escolher o material adequado, os utilizadores devem sempre considerar a área de aplicação. Marcus Schneck, CEO da norelem, explica por que motivo é crucial usar peças operacionais feitas de materiais de elevada qualidade pois isso pode garantir a fiabilidade e a estabilidade dos componentes usados e dos produtos fabricados.

Ao olharmos para as unidades de produção de fábricas, é certo encontrarmos conjuntos de instrumentação e máquinas de metal com um polimento brilhante. Posto isto, inovações em materiais de plástico e nas capacidades dos processos, em conjunto com mudanças nos requisitos do setor, colmataram muitas das lacunas físicas relacionadas com o desempenho de custos existentes outrora entre o plástico e o metal.

Os materiais escolhidos são naturalmente um fator importante a considerar quando se usam componentes normalizados e operacionais. A escolha dos materiais certos garante produtos duradouros e de elevada qualidade, enquanto os acabamentos e tratamentos de superfície garantem que componentes como manípulos e botões também apresentam uma estética apelativa.

A utilização de materiais compósitos, como a poliftalamida reforçada com fibra de vidro, também pode ser benéfica nos setores de produção e engenharia devido à sua leveza e relativas rigidez, resistência e durabilidade. A popularidade destes materiais também está a crescer, com o mercado global de materiais compósitos a crescer cerca de 5% por ano e a procura de fibra de carbono a crescer 12% por ano.

O material correto para cada aplicação

Evidentemente, quando se escolhem componentes e os respetivos materiais, há vários fatores que devem ser considerados. Os critérios de seleção relevantes podem ser tudo desde resistência à tração, resistência à corrosão, temperatura operacional até resistência química. Considerar estes elementos e os ambientes onde os materiais serão utilizados ajudá-lo-á a selecionar o material adequado para a aplicação selecionada.

Os materiais mais comummente utilizados nas indústrias da engenharia e de produção são plásticos, aço, alumínio, ferro fundido, metais não ferrosos e aços inoxidáveis.

A utilização de plástico na indústria da engenharia permitiu comprovar que a conversão de plástico para metal pode resultar em poupanças de 25-50% graças à eliminação da necessidade de fixadores e montagens. O plástico pode ser usado em diversas aplicações como prensas hidráulicas, granuladores ou linhas de extrusão de plástico, para mencionar apenas algumas.

Entretanto, inserções como casquilhos ou pinos roscados podem ser feitos de aço, aço inoxidável ou latão, que oferecem excelentes propriedades contra impactos, fazendo com que sejam materiais desejáveis para utilização em máquinas. Uma combinação de materiais de plástico e metal pode ser bastante benéfica quando usada em sincronia, permitindo tirar partido das melhores propriedades de ambos os materiais.

Ao trabalhar com puxadores, pegas tubulares ou pegas embutidas, bem como com alavancas de fixação e de tensão, a proporção de componentes de metal é ligeiramente superior. Botões serrilhados e manípulos em estrela são feitos maioritariamente de plástico devido às propriedades dos materiais úteis para o utilizador.

Descargas elétricas, fricção e altas temperaturas são três desafios nos setores da engenharia e da produção que exigem a utilização de materiais específicos para que as máquinas e os componentes funcionem de modo eficiente e seguro.

Mantenha-se afastado das descargas elétricas

Aplicações especiais exigem materiais específicos – um bom exemplo disto são peças operacionais anti estáticas. Estas peças são feitas de plástico condutor de eletricidade e, por isso, impedem as descargas eletrostáticas que podem danificar componentes eletrónicos sensíveis.

São usados componentes feitos de termoplástico anti estático que respeitam a norma DIN EN 61340-5-1 e podem ser usados em zonas de proteção contra DES (descargas eletrostáticas). Estes produtos DES também são usados em dispositivos, componentes e sistemas de proteção em áreas com elevado risco de explosão.

Se corretamente selecionados, os materiais e isolamentos permitem eliminar totalmente as descargas elétricas, o que resulta num ambiente de trabalho seguro e na redução das hipóteses de as máquinas necessitarem de manutenção no futuro.

As descargas eletrostáticas ocorrem frequentemente durante as fases de produção, montagem ou transporte, nas quais componentes operacionais anti estáticas constituem uma solução. Garantir que os componentes são regularmente testados quanto à respetiva condutividade elétrica correta, em conformidade com normas exigentes e apresentando o rótulo amarelo de DES para identificação evidente, é vital para a seguranças das máquinas e dos trabalhadores.

Consegue enfrentar altas temperaturas?

A poliftalamida reforçada com fibra de vidro – um material compósito que, ao contrário dos plásticos convencionais, é particularmente dimensionalmente estável – é um material comummente escolhido para zonas de altas temperaturas. Componentes deste material conseguem suportar uma temperatura de 150 °C e de até 250 °C durante curtos períodos de tempo.

Estes produtos são úteis em vários setores, como tecnologia médica, em que os componentes têm que suportar esterilização a vapor. Também são uma boa escolha para todas as áreas de construção de equipamento onde prevalecem temperaturas ambiente elevadas.

Componentes de termoplástico reforçado com pérolas de vidro, usados maioritariamente no interior de alavancas operacionais, garantem uma utilização extremamente confortável – mesmo em zonas húmidas. A escolha do material certo também é essencial para a segurança dos seus trabalhadores, garantindo que os materiais usados não irão reter o calor e queimar/lesionar os operadores de máquinas.

Evite o desgaste das suas máquinas

Com a diversidade de materiais disponíveis na indústria, é importante escolher o material certo para a aplicação em questão para manter as máquinas e os componentes a funcionar sem problemas.

Em trabalhos em zonas de alta fricção, o poliacetalo garante elevada rigidez e um coeficiente de fricção reduzido, a policetona oferece uma vida útil muito mais longa e uma excelente transmissão de potência. Graças à resistência à abrasão excecionalmente elevada e às excelentes propriedades tribológicas da policetona, a suscetibilidade à quebra de dentes também é significativamente reduzida.

A utilização de superfícies de contacto de chumbo ou cobre também reduz o risco de fricção entre componentes de peças de máquinas. A lubrificação suficiente das áreas onde se possa verificar fricção também reduz a probabilidade de ocorrência de fricção e desgaste.

A indústria está a colmatar a lacuna entre materiais de metal e de plástico e os engenheiros e fabricantes têm que tomar decisões em relação ao material adequado para cada aplicação.

A conversão para peças de plástico pode proporcionais mais liberdade e flexibilidade aos fabricantes, além de uma maior seleção de materiais. Evidentemente, os materiais de metal têm uma reputação fiável por serem robustos e duradouros, mas os componentes de plástico podem certamente ser tão bons quanto os seus equivalentes de metal e o plástico está rapidamente a tornar-se o material preferido pela sua flexibilidade e leveza.

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